Portuguese Housing Market Survey

“As perspetivas para um crescimento económico robusto, suportadas pelo aumento do rendimento disponível e pela melhoria da confiança dos consumidores e empresas, deverão produzir efeitos no mercado residencial durante os próximos meses. Um provável novo alívio do BCE na política monetária mais no final do ano, deverá também melhorar as condições do mercado, com as expetativas dos inquiridos a refletirem este sentimento. Ainda assim, o atual Governo enfrenta alguns desafios, incluindo a pressão da falta de oferta, a qual poderá limitar o potencial económico.”

“A primeira metade do ano caraterizou-se por uma fase de relativa instabilidade. O trajeto lento da redução das taxas de juro poderá ter travado a recuperação da procura que se previa. Ao mesmo tempo, no contexto nacional, a incerteza sobre como e quando chegariam ao mercado as novas medidas políticas para o setor, acabou por condicionar as decisões da procura, levando ao adiamento de investimentos. Este é o caso dos compradores com menos de 35 anos, que esperam usufruir dos benefícios fiscais a partir de agosto. Ainda assim, a principal restrição de mercado citada pelos inquiridos é falta estrutural de habitação acessível.”