MERCADO HABITACIONAL COM PERSPETIVAS MODERADAS
“O feedback no mercado residencial português continua a ser de menor dinâmica, com a atividade a manter a queda, ainda que as perspetivas para o crescimento dos preços tenham regressado a terreno positivo. O clima macroeconómico continua a ser desafiante para a maioria da Europa, mesmo que as quedas recentes nos preços da energia aliviem a pressão inflacionária. Novos endurecimentos do BCE nas políticas monetárias vão provavelmente continuar a afetar a dinâmica da procura no mercado residencial, embora possam ser agora considerados necessários aumentos de juros menos expressivos, tendo em conta as quedas nos preços da energia”
“No final do ano, o mercado já sentiu o impacto do aumento dos juros na dinâmica da procura. Há menos compradores elegíveis para novos empréstimos, obrigando a repensar decisões de compra e identificar outras casas em mercados mais baratos. Ainda assim, dada a falta de casas disponíveis para venda, a trajetória dos preços não tem sido afetada . Esta situação já está a começar a ser percecionada pelos agentes, com as expetativas de preço a recuperarem”.