PROCURA DE HABITAÇÃO MANTÉM PADRÃO DE ESTAGNAÇÃO
“A quebra global na confiança dos consumidores e a elevada inflação deverão afetar o consumo nos próximos meses. Assim, este contexto é mais desafiante para o mercado residencial, ainda que as vendas tenham mostrado uma tendência de ligeira melhoria depois de recuarem no mês anterior. Em termos futuros, a atividade no mercado habitacional deverá registar um crescimento modesto, ainda que numa tendência mais suave do que a prevista no início do ano”.
“O mercado enfrenta novos desafios. Depois de uma pandemia global não se esperava mais instabilidade e imprevisibilidade. O impacto da inflação tem que ser monitorizado, sendo uma das principais preocupações dos inquiridos. Ainda assim, o principal obstáculo continua a ser a falta de produto e a pressão da procura. Os preços em março cresceram 2% de acordo com o Índice de Preços Residenciais da Ci, indo de encontro ao sentimento de mercado expresso no inquérito. Mas para os próximos três meses as expetativas são mais contidas”