MERCADO RESIDENCIAL CONTINUA DINÂMICO, MAS FALTA DE OFERTA PREOCUPA
“A inflação é uma nova preocupação dos agentes, alguns dos quais temendo que isso possa afetar o ritmo do mercado ao reduzir o apetite dos investidores. Ainda assim, o constrangimento real e mais imediato geralmente referido é a falta de stock, com um número muito reduzido de novas casas para venda a surgir no mercado. Isso continua a fazer subir os preços, como se pode constatar nos últimos resultados do Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário, que devolveu um aumento homólogo de 11% em novembro”.
“Apesar dos riscos associados quer à pandemia quer ao cenário político em Portugal, as previsões apontam para que a economia portuguesa possa crescer entre 4 e 5% em 2022. E ainda que os já referidas adversidades possam abrandar o dinamismo da economia na primeira metade do ano, a recuperação económica deve ganhar força no segundo semestre, com as perspetivas positivas para o consumo a beneficiarem a atividade no mercado residencial”.