Cenário no mercado residencial continua muito desafiante
“O sentimento dos operadores reflete a situação de confinamento geral no mercado. Impedidos de desenvolver a sua atividade, naturalmente os operadores encaram esta situação como um momento difícil. Ainda que seja uma fase temporária, levanta a questão de o acesso ao mercado residencial dever ser incluído entre os serviços essenciais. Isto ajudaria as famílias a ajustar a sua situação habitacional às necessidades atuais. A falta de mobilidade, a par da crescente incerteza são dois dos fatores que estão a pressionar a oferta, de acordo com as respostas dos inquiridos”.
“A produção da economia portuguesa deverá cair cerca de 2% no 1º trimestre, devido à disrupção causada pela pandemia. Assim, não surpreende que o feedback dos inquiridos do PHMS continue pessimista neste período. Dito isto, as projeções apontam para que a economia recupere fortemente na segunda metade do ano, suportada pelos avanços na vacinação, que poderão, por sua vez, facilitar uma melhoria no mercado residencial mais no final do ano”.